segunda-feira, 25 de maio de 2009

O Objetivo da Educação a Distância

Fichamento: O Objetivo da Educação a Distância (Capítulo 3)
MOORE, Michael & Kearsley, Greg. Educação a Distância

Educação por Correspondência e Estudo em Casa

Neste primeiro momento do capítulo, os autores tratam desta modalidade de ensino-aprendizagem em que o principal meio de comunicação é o texto enviado pelo correio. O DETC – Conselho de Educação e Treinamento a Distância – estima mais de 4 milhões de alunos matriculados em cerca mil cursos de 60 instituições de ensino nesta modalidade nos EUA.
O texto menciona diversas instituições americanas que trabalham com educação por correspondência e depois conclui dizendo que, nestas instituições, o grau de interação do aluno com o instrutor é, geralmente, muito pequeno; e o grau de interação aluno-aluno é inexistente. São cursos onde a forma de estudo é “individual e autodirigida”.

Estudo Independente

Estudo independente é uma expressão criada nos anos 60 por “administradores universitários para descrever seus cursos por correspondência e para diferenciá-los das escolas com fins lucrativos”. Estes cursos incluem ainda outras tecnologias, como video, transmissão via TV, CD-ROMs e internet.
São, em sua maioria, cursos com conteúdos mais acadêmicos, como graduações de 2 anos, bacharelados ou mestrados, e os alunos tem que ser aprovados para poder cursar.

Substituição da Mídia Impressa pela Mídia Eletrônica

Pergunta feita pela American Association of Collegiate Indepent Study, em 2001, aos seus associados: “Quando você acredita que o número de alunos matriculados nos programas de seus cursos on-line excederá aquele baseado em material impresso? Os respondentes indicaram: 0-5 anos: 29%; 6-10 anos:42%; 11-20 anos: 8%; mais de 20 anos: 4%; nunca: 0; já excederam: 13%”.

Telecursos

Telecursos são cursos cuja principal tecnologia é o vídeo gravado, não ao-vivo. Ele pode ser distribuído/transmitido por videoteipes, cabo, satélite ou internet.
Há, nos EUA, uma organização administrada por 348 estações de televisão públicas, chamada PBS, que “atua como centro de coordenação nacional para telecursos de faculdades”. De acordo com o texto, “todo ano, 60% das faculdades americanas licenciaram telecursos pelo PBS e quase 96% das estações de televisão pública dos EUA transmitiram telecursos de nível universitário”.

Educação a Distância no Ensino Superior: Pesquisa do NCES em 2001

Dentre os resultados divulgados no texto, acerca desta pesquisa realizada pelo National Center for Educational Statistcs em 2001, ressalto os seguintes:
56% de todas as instituiçlões que concedem diplomas ofereceram cursos de educação a distância;
existiram, aproximadamente, 3.077.000 matrículas em todos os cursos de educação a distância oferecidos por instituições com cursos de dois e de quatro anos;
a maioria das instituições usava a internet, com 90% indicando que empregava comunicação assíncrona, e 43%, comunicação síncrona.


Universidades Abertas

A primeira universidade dedicada inteiramente ao ensino a distância foi a University of South Africa, que iniciou suas atividades logo após o término da 2ª Guerra Mundial. Inspirada nela, e em algumas outras experiências, é que foi fundada, em 1969, a Universidade Aberta do Reino Unido (UA). Ela ficou conhecida ao redor do mundo por seu grau de excelência, tornando-se modelo para diversas outras instituições similares.
Muitos dos princípios da UA são seguidos por outras Universidades Abertas, como os mencionados abaixo:
qualquer pessoa pode se matricular, sem levar em conta sua educação anterior;
o estudo é feito em casa, no trabalho ou em qualquer lugar que o aluno escolher;
o objetivo do empreendimento é a grande escala, geralmente nacional;
há grandes investimentos, principalmente de fundos públicos;
é utilizada uma ampla variedade de tecnologias.
Sendo instituições que visam educar à distância, as universidades abertas utilizam muito tecnologias de áudio e vídeo e baseadas em computador. No Reino Unido, a UA tem seus cursos produzidos em parceria com a BBC. Ainda assim, o material impresso constitui a espinha dorsal da maioria dos cursos das universidades abertas.

Televisão Interativa: Redes por Satélite e a Cabo

A forma mais comentada de educação e treinamento a distância nas décadas de 80 e 90 foi a que utilizava satélites para trasmistir os cursos. “Os cursos baseados em satélite geralmente são veiculados aos alunos em grupos de acordo com uma programação determinada pela instituição de ensino. O que os torna diferentes dos telecursos é serem interativos, com feedback, perguntas e discussões transmitidos – usualmente por conexão telefônica – do público para os especialistas em conteúdo, em um estúdio a distância”.
Muitas instituições oferecem serviços para empresas, que as contratam para algum tipo de treinamento específico. Por meio de transmissões de curso via satélite, as empresas perceberam que podiam padronizar o treinamento de seus funcionários, diminuindo custos.
Há, nos EUA, a NTU – National Technological University -, que oferece cursos de mestrado e educação continuada, principalmente na área de engenharia. “A NTU não possui corpo docente ou campus próprio, e usa satélite, vídeo digital compacto e tecnologia da informação para transmistir mais de mil cursos ensinados por professores de 50 universidades importantes para mais de mil locais de operação em âmbito internacional”. Seus clientes são empresas, que selecionam funcionários para fazerem os cursos oferecidos por eles.
Com o surgimento da tecnologia on-line, esses sistemas tiveram que se readaptar. Alguns programas foram extintos, outros fundiram-se às novas tecnologias. “O programa transmitido por satélite pode ser mais adequado para apresentações de preleções ou demonstrações ao vivo ou filmes, ao passo que o programa on-line proporciona oportunidade para a interatividade em pequenos grupos, a comunicação de participantes individuais com os professores e um acompanhamento mais aprofundado das matérias”.

Aprendizado On-Line e Universidades Virtuais

Com o avanço da internet, praticamente todos os cursos a distância passaram a possuir alguma presença on-line. Algumas instituições forma criadas com o intuito de oferecer aprendizado on-line. Foram chamadas universidades virtuais.
Uma destas instituições é a Jones International University, considerada a “primeira universidade integralmente on-line e certificada”. Eles são voltados, principalmente, para o público adulto e têm cursos com caráter de desenvolvimento profissional, tanto em nível de graduação como mestrado. É interessante ressaltar o fato de que metade de seus alunos tem as taxas pagas por seus empregadores.
O texto cita ainda diversas outras instituições americanas, mas creio que vale destacar o fato de que “algumas instituições consideradas universidades virtuais foram criadas como um meio para comercializar um produto”. Os autores citam como exemplo a Barnes&Noble University – que oferece cursos gratuitos ministrados por autores com o intuito de aumentar a venda de livros – e a Macromedia University – com cursos on-line específicos para utilizar seus programas.
Outros exemplos de escolas que se utilizam do aprendizado on-line são as escolas K-12 e também algumas de ensino médio, oferecidas por universidades. A Virtual High School é uma das primeiras escolas de ensino médio virtual, oferencendo “mais de cem cursos em artes, administração, idiomas estrangeiros, linguagens artísticas”, entre outros. “Esses cursos são desenvolvidos e lecionados por professores nas escolas VHS (162 em 2003) localizadas em 21 estados e no exterior. Cada escola participante paga uma taxa anual pra parte da VHS e isso permite o acesso de seus alunos aos cursos”.
Além de escolas e universidades, também existem provedores que oferecem cursos de educação a distância on-line prontos. São empresas de e-learning que chegam até a disponibilizar orientadores on-line, fóruns de discussão, possibilidades de interação com palestrantes, etc.
As forças armadas americanas também se utilizam de tecnologias de ensino a distância, principalmente por possuírem alunos em condições geográficas complexas, como marinheiros em alto mar. “Uma das iniciativas mais ambiciosas é Universidade Virtual do Exército”, que oferece aos soldados “acesso a mais de 168 programas que concedem diplomas e certificação por 32 instituições”, incluindo bacharelados e mestrados.
Existem ainda algumas iniciativas de compartilhamento de cursos. Uma das mais conhecidas é a do MIT – Massachusetts Institute of Technology -, que pretende disponibilizar gratuitamente ao público, seus milhares de cursos. “Para cada curso são fornecidos o programa, as leituras, as anotações de aulas, o horário, as tarefas, os testes e materiais de estudo”. Mas, levando-se em conta que o processo educacional “exige um recurso mais valioso do que leituras e anotações de aula”, no caso, o “valor agregado pelo instrutor e o envolvimento na interação com os colegas”, esta iniciativa tem levantado muitas discussões quanto ao seu verdadeiro valor.

Criação e Desenvolvimento de Cursos - Parte 03

Elaboração de uma Audioconferência

“A audioconferência é uma tecnologia excelente para veicular a educação a distância em escala reduzida, pois pode ser utilizada com o mínimo de apoio técnico e é mais econômica que outras formas de teleconferência” (p. 119)

[Para uma audioconferência interesante, alguns passos devem ser respeitados:
Elaborar um guia de estudos
Ressaltar Segmentos e atividades
Fazer a relação de alunos
Testar, testar e testar] (p. 119 a 120)

[Para se transmitir videoconferências e webconferências, os passos apresentados para uma audioconferência são muito parecidos, ainda que alguns aspectos possam ser um pouco diferentes, como sistema de transmissão (por satélite, por web, etc), tipos de testes e equipamentos, custos, entre outros] (p. 121 a 123)


Criação e Desenvolvimento de Cursos Baseados na Web

[No conteúdo da web existem pelo menos três abordagens do processo de criação e desenvolvimento: Ferramentas autorais, que permitem que profissionais de criação elaborem sequências interativas, animações, testes e apresentações multimídia; Arquivos na Web, que são a maneira mais fácil de se criar materiais de aprendizado em formato HTML – padrão de páginas estáticas para internet; e Sistemas de Aprendizado Integrados, programas criados especificamente para abrigarem cursos web, tais como Moodle e WebCT, onde o instrutor não precisa dominar ferramentas de programação e/ou gráficas para se utilizar de seus recursos, ainda que fique limitado a eles.] (p. 124 a 125)

(Aqui, o autor não comenta muito as possibilidades de hibridização de duas ou mais destas possibilidades, situação esta a mais comum em cursos como os veiculados pela UAB-UFSCar)

Princípios de Criação na Web

“As considerações mais importantes são a legibilidade, capacidade de utilização e complexidade da informação. […] As telas precisam facilitar o máximo possível de leitura”

[Neste ponto, o autor expõe alguns pontos para permitir ao curso web uma maior agradabilidade e, por consequência, aumentar o interesse do aluno, como diminuir a quantidade de informações, utilizar de cores e imagens, aumentar a interação, utilizando-se de falas dos alunos, visualidade dos dados, como tabelas e exemplos, etc.] (p. 125 a 126)


Determinação da Participação dos Alunos

“Independentemente de que forma de educação a distância estiver sendo elaborada, um elemento que precisa se destacar na mente dos profissionais de criação é a extensão da necessidade de participação do aluno e de como planejá-la” (p. 128)

“As pessoas são naturalmente mais cautelosas a distância, especialmente quando não conseguem ver os outros participantes, e isso ocorre com mais ênfase na comunicação assíncrona do que na síncrona” (p. 129)

“Na maioria dos cursos a distância, os alunos devem entregar tarefas para serem avaliadas, e a tecnologia de comunicação usada para isso lhes permite formular perguntas e receber suas respostas. Proporcionar feedback desse modo possibilita ao instrutor, moderador ou ao orientador estabelecer uma sensação de participação no curso.” (p. 129)


Criação do Aprendizado Autodirigido

“A capacidade de realizar toda ou a maior parte da criação do próprio aprendizado de uma pessoa, de avaliar o próprio desempenho e de fazer os ajustes adequados são os atributos de um aluno autodirigido […] Tendo em mente que a interação consome tempo e dinheiro, é importante para os profissionais de criação estimar o quanto seus alunos são capazes de agir de modo independente e o quanto precisam de interação com o instrutor e a instituição de ensino.” (p. 130)


Monitoramento e Avaliação

“Na educação a distância, pelo fato de o aluno estar distante do instrutor e de este normalmente estar longe da entidade administrativa, o sucesso de toda a iniciativa depende de um sistema edicaz de monitoramento e avaliação. […] Uma das poucas generalizações que se pode fazer a respeito de qualquer programa de educação a distância é que um bom sistema de monitoramento e avaliação pode conduzir a um programa bem-sucedido, ao passo que um sistema ruim quase certamente levará ao fracasso.” (p. 130)

[Aqui o autor especifica que é importante uma especificação preliminar dos bons objetivos de aprendizagem, elaboração de trabalhos por parte dos alunos, sendo gerenciados pelo educador, e aqui um ponto importante é a questão do tempo de realização, e por último a utilização de bons relatórios e coleta de dados] (p. 130 a 132)


Direitos Autorais

[Neste ponto, o autor alerta para as limitações legais da utilização de materiais que possuam algum tipo de limitação de direitos autorais e intelectuais e a necessidade de obtenção destes direitos para veiculação de materiais como livros, textos, vídeos e outros que estão sob a lei]


Princípios Gerais de Criação

[Neste ponto, o autor recupera todos os pontos do texto, expondo quais características tem de estar sob os olhos do criador de um curso a distância. Entre eles, podemos destacar uma boa estrutura, objetivos claros, unidades pequenas, participação planejada, integralidade, repetição, síntese, simulação e variedade, modularidade, feedback e avaliação.] (p. 134 a 135)

Ponto de vista: Randy Garrison

[No final do texto, o autor coloca a posição de um outro pensador, explicitando a necessidade da adoção de um sistema como o descrito nos temas anteriores para dar um passo além na educação] (p. 135)

“É momento de considerarmos seriamente como criamos e veiculamos experiências educacionais levando em conta a adoção em grande escala da tecnologia de comunicações na sociedade em geral. Até agora, esses progressos não exerceram um impacto significativo nas tradicionais instituições educacionais” (p. 135)

MOORE, Michael & KEARSLEY, Greg. Educação a Distância

Criação e Desenvolvimento de Cursos - Parte 02

Elaboração do Guia de Estudo

“O guia de estudo é muito diferente de um livro didático ou de um livro de leituras. Ele tem por finalidade, principalmente, comunicar informações e o guia de estudo pretende comunicar o ensino” (p. 116)

(O guia de estudos é, na verdade, um roteiro a ser seguido pelo aluno, elaborado pelo educador, para que ele siga os passos planejados durante o curso afim de maximizar a potencialidade do curso em alcançar os objetivos propostos)

Criação de Lições ou Unidades

“As informações e as atividades que são comunicadas nos materiais de aprendizado a distância devem se organizadas em lições ou unidades completas.” (p. 116)

“Um dos motivos é que se torna mais fácil para o aluno enquadrar o estudo no estilo de vida adulto normal e ativo. […] Segmentar o conteúdo e as atividades permite que os alunos parem quando desejarem, oferecendo uma sensação de finalização e progresso. Também é mais fácil identificar os problemas dos alunos quando a matéria for dividida desse modo, pois os segmentos podem ser associados a um objetivo ou atividade de aprendizagem específico” (p. 118)

Estilo de Redação

“O guia de estudos tem por finalidade substituir as explicações usuais dadas por um instrutor em sua sala ou sala de aula, e a linguagem deve refletir essa situação” (p. 118)

Layout

“[…] Provavelmente, o fator mais importante na organização do texto impresso é a existência do espaço em branco no documento, para que fique atrativo visualmente e evite sobrecarregar o aluno com muitas informações de uma só vez. […] O uso da cor pode ajudar na estruturação do conteúdo, bem como na produção de um documento ou website atrativo e interessante, porém, a aplicação bem-sucedida depende da compreensão profissional e da seleção criteriosa entre as alternativas possíveis” (p. 119)

MOORE, Michael & KEARSLEY, Greg. Educação a Distância

Criação e Desenvolvimento de Cursos - Parte 01

Introdução

“Toda instituição que oferece educação a distância precisa organizar o trabalho de especialistas diferentes, que geram estratégias de conteúdo e de ensino e os dispõem em cursos. O conteúdo precisa ser estruturado de uma forma adequada ao aprendizado a distância e preparado para distribuição por meio de uma ou mais das tecnologias. A interação de alunos e instrutores, seja de modo assíncrono ou em tempo real, precisa ser planejada.” (p. 107)


(O autor destaca aqui, no início do texto, que a educação a distância depende do trabalho de vários profissionais e da interação contínua com o aluno de forma organizada e planejada)


Criação de Sistemas Educacionais

Estágios da Criação Educacional

[Análise – Identificar características do conteúdo a ser ministrado, dos alunos e do ambiente para que se entenda quais são as necessidades para criação de materiais e métodos de avaliação.
Elaboração – O que foi analisado é estrututado com objetivos de aprendizagem específicos e determinados, articulando cada um dos elementos que vão compor o curso, inclusive com testes de feedback para se verificar a eficácia dos instrumentos e ferramentas planejadas.
Desenvolvimento – Estágio onde os materiais planejados são enfim criados. As equipes de produção impressa, audiovisual e de layout trabalham conforme resultados obtidos nas fases anteriores.
Implementação – é onde o curso em si é ministrado conforme materiais produzidos e planejamento realizado.
Avaliação – É onde se faz uma revisão de tudo o que foi planejado e aplicado para se verificar onde há melhorias a se fazer, ajustes e reestruturações. Nesta fase, definitivamente, é o momento onde se entende se o curso cumpriu com seus objetivos ou não, e onde há que se corrigir para que atinja em uma próxima oferta.] (p. 108 a 109)

A Abordagem Planejada

[Essa abordagem evidencia a importância do planejamento, buscando diminuir ao máximo, ou até eliminar, correções de última hora nas fases de implementação e avaliação] (p. 109 a 110)

A Equipe de Desenvolvimento

[Há basicamente duas formas de organização de uma equipe para desenvolvimento de um curso a distância, além de variações e misturas destes dois tipos] (p. 110)

O Modelo Autor-Editor

“O modelo autor-editor era o método usual de desenvolvimento do curso na instrução por correspondência. Um especialista na matéria escrevia o esboço de um guia de estudos por correspondência e um editor revisava, a fim de produzí-lo.” (p. 111)

“Embora a abordagem autor-editor tenha passado a ser o método preferido para a produção dos cursos de correspondência mediante materiais impressos, ocorre uma prática análoga com algumas instruções baseadas na web, quando um acadêmico ou outro especialista em conteúdo fornece a matéria e um programador da web o elabora em seguida para inserí-lo em um servidor” (p. 111)

Modelo da Equipe do Curso

“Cada curso é criado e produzido por uma equipe que pode ser formada por até 20 ou mais pessoas, em que todo membro é um especialista. […] Além de assumir a responsabilidade pelo conteúdo do guia de estudo, os acadêmicos reúnem livros de leitura, fazem gravações em áudio e vídeo, planejam páginas da web e atividades baseadas na web e criam testes e exercícios, tudo isso com o aux;ilio de especialistas nessas tarefas. Esses especialistas técnicos incluem: produtores da web, editores de texto, disigners gráficos, produtores de rádio e televisão, profissionais de elaboração de instrução, bibliotecários e até mesmo um fotobibliotecário especializado.” (p. 113)

Pontos Fortes e Pontos Fracos

[Basicamente, o autor aqui define que enquanto o sistema autor-editor é muito mais rápido e prático, envolvendo menos pessoas e menos diálogo, tornando o curso assim mais dinâmico na sua criação, o sistema de equipe é muito mais completo, tanto no que tange a possibilidades de desenvolvimento do curso em diversas mídias, como na criação destas. Enquanto não há muito o que variar neste aspecto em uma equipe limitada a duas pessoas, o modelo que adota especialistas permite que o curso tenha uma pluralidade maior de elementos. Outro ponto-chave que o autor coloca é quastão financeira, já que uma equipe com menos pessoas e menos variedade midiática também significa menor custo de desenvolvimento, ainda que, para grandes números de alunos, acaba por não ser tão inidcado assim.] (p. 114)

A “Equipe Enxuta”

“Nas instituições com finalidade dupla em que os curso não foram somente veiculados por correspondência, mas também por televisão, por videoconferência ou pela internet, a parceria autor-editor tem se ampliado, às vezes, a fim de incluir alguns outros especialistas, porém, não em uma escala comparável às equipes do curso das instituições com finalidade única” (p. 115)

(Trazendo este conceito para os cursos web, é uma espécie de meio-termo de um curso desenvolvido somente por duas pessoas e um curso com equipe completa. Ou seja, inclui aos elementos básicos web alguns outros, como vídeos ou material impresso)

MOORE, Michael & KEARSLEY, Greg. Educação a Distância