segunda-feira, 25 de maio de 2009

Criação e Desenvolvimento de Cursos - Parte 01

Introdução

“Toda instituição que oferece educação a distância precisa organizar o trabalho de especialistas diferentes, que geram estratégias de conteúdo e de ensino e os dispõem em cursos. O conteúdo precisa ser estruturado de uma forma adequada ao aprendizado a distância e preparado para distribuição por meio de uma ou mais das tecnologias. A interação de alunos e instrutores, seja de modo assíncrono ou em tempo real, precisa ser planejada.” (p. 107)


(O autor destaca aqui, no início do texto, que a educação a distância depende do trabalho de vários profissionais e da interação contínua com o aluno de forma organizada e planejada)


Criação de Sistemas Educacionais

Estágios da Criação Educacional

[Análise – Identificar características do conteúdo a ser ministrado, dos alunos e do ambiente para que se entenda quais são as necessidades para criação de materiais e métodos de avaliação.
Elaboração – O que foi analisado é estrututado com objetivos de aprendizagem específicos e determinados, articulando cada um dos elementos que vão compor o curso, inclusive com testes de feedback para se verificar a eficácia dos instrumentos e ferramentas planejadas.
Desenvolvimento – Estágio onde os materiais planejados são enfim criados. As equipes de produção impressa, audiovisual e de layout trabalham conforme resultados obtidos nas fases anteriores.
Implementação – é onde o curso em si é ministrado conforme materiais produzidos e planejamento realizado.
Avaliação – É onde se faz uma revisão de tudo o que foi planejado e aplicado para se verificar onde há melhorias a se fazer, ajustes e reestruturações. Nesta fase, definitivamente, é o momento onde se entende se o curso cumpriu com seus objetivos ou não, e onde há que se corrigir para que atinja em uma próxima oferta.] (p. 108 a 109)

A Abordagem Planejada

[Essa abordagem evidencia a importância do planejamento, buscando diminuir ao máximo, ou até eliminar, correções de última hora nas fases de implementação e avaliação] (p. 109 a 110)

A Equipe de Desenvolvimento

[Há basicamente duas formas de organização de uma equipe para desenvolvimento de um curso a distância, além de variações e misturas destes dois tipos] (p. 110)

O Modelo Autor-Editor

“O modelo autor-editor era o método usual de desenvolvimento do curso na instrução por correspondência. Um especialista na matéria escrevia o esboço de um guia de estudos por correspondência e um editor revisava, a fim de produzí-lo.” (p. 111)

“Embora a abordagem autor-editor tenha passado a ser o método preferido para a produção dos cursos de correspondência mediante materiais impressos, ocorre uma prática análoga com algumas instruções baseadas na web, quando um acadêmico ou outro especialista em conteúdo fornece a matéria e um programador da web o elabora em seguida para inserí-lo em um servidor” (p. 111)

Modelo da Equipe do Curso

“Cada curso é criado e produzido por uma equipe que pode ser formada por até 20 ou mais pessoas, em que todo membro é um especialista. […] Além de assumir a responsabilidade pelo conteúdo do guia de estudo, os acadêmicos reúnem livros de leitura, fazem gravações em áudio e vídeo, planejam páginas da web e atividades baseadas na web e criam testes e exercícios, tudo isso com o aux;ilio de especialistas nessas tarefas. Esses especialistas técnicos incluem: produtores da web, editores de texto, disigners gráficos, produtores de rádio e televisão, profissionais de elaboração de instrução, bibliotecários e até mesmo um fotobibliotecário especializado.” (p. 113)

Pontos Fortes e Pontos Fracos

[Basicamente, o autor aqui define que enquanto o sistema autor-editor é muito mais rápido e prático, envolvendo menos pessoas e menos diálogo, tornando o curso assim mais dinâmico na sua criação, o sistema de equipe é muito mais completo, tanto no que tange a possibilidades de desenvolvimento do curso em diversas mídias, como na criação destas. Enquanto não há muito o que variar neste aspecto em uma equipe limitada a duas pessoas, o modelo que adota especialistas permite que o curso tenha uma pluralidade maior de elementos. Outro ponto-chave que o autor coloca é quastão financeira, já que uma equipe com menos pessoas e menos variedade midiática também significa menor custo de desenvolvimento, ainda que, para grandes números de alunos, acaba por não ser tão inidcado assim.] (p. 114)

A “Equipe Enxuta”

“Nas instituições com finalidade dupla em que os curso não foram somente veiculados por correspondência, mas também por televisão, por videoconferência ou pela internet, a parceria autor-editor tem se ampliado, às vezes, a fim de incluir alguns outros especialistas, porém, não em uma escala comparável às equipes do curso das instituições com finalidade única” (p. 115)

(Trazendo este conceito para os cursos web, é uma espécie de meio-termo de um curso desenvolvido somente por duas pessoas e um curso com equipe completa. Ou seja, inclui aos elementos básicos web alguns outros, como vídeos ou material impresso)

MOORE, Michael & KEARSLEY, Greg. Educação a Distância

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