segunda-feira, 25 de maio de 2009

Criação e Desenvolvimento de Cursos - Parte 03

Elaboração de uma Audioconferência

“A audioconferência é uma tecnologia excelente para veicular a educação a distância em escala reduzida, pois pode ser utilizada com o mínimo de apoio técnico e é mais econômica que outras formas de teleconferência” (p. 119)

[Para uma audioconferência interesante, alguns passos devem ser respeitados:
Elaborar um guia de estudos
Ressaltar Segmentos e atividades
Fazer a relação de alunos
Testar, testar e testar] (p. 119 a 120)

[Para se transmitir videoconferências e webconferências, os passos apresentados para uma audioconferência são muito parecidos, ainda que alguns aspectos possam ser um pouco diferentes, como sistema de transmissão (por satélite, por web, etc), tipos de testes e equipamentos, custos, entre outros] (p. 121 a 123)


Criação e Desenvolvimento de Cursos Baseados na Web

[No conteúdo da web existem pelo menos três abordagens do processo de criação e desenvolvimento: Ferramentas autorais, que permitem que profissionais de criação elaborem sequências interativas, animações, testes e apresentações multimídia; Arquivos na Web, que são a maneira mais fácil de se criar materiais de aprendizado em formato HTML – padrão de páginas estáticas para internet; e Sistemas de Aprendizado Integrados, programas criados especificamente para abrigarem cursos web, tais como Moodle e WebCT, onde o instrutor não precisa dominar ferramentas de programação e/ou gráficas para se utilizar de seus recursos, ainda que fique limitado a eles.] (p. 124 a 125)

(Aqui, o autor não comenta muito as possibilidades de hibridização de duas ou mais destas possibilidades, situação esta a mais comum em cursos como os veiculados pela UAB-UFSCar)

Princípios de Criação na Web

“As considerações mais importantes são a legibilidade, capacidade de utilização e complexidade da informação. […] As telas precisam facilitar o máximo possível de leitura”

[Neste ponto, o autor expõe alguns pontos para permitir ao curso web uma maior agradabilidade e, por consequência, aumentar o interesse do aluno, como diminuir a quantidade de informações, utilizar de cores e imagens, aumentar a interação, utilizando-se de falas dos alunos, visualidade dos dados, como tabelas e exemplos, etc.] (p. 125 a 126)


Determinação da Participação dos Alunos

“Independentemente de que forma de educação a distância estiver sendo elaborada, um elemento que precisa se destacar na mente dos profissionais de criação é a extensão da necessidade de participação do aluno e de como planejá-la” (p. 128)

“As pessoas são naturalmente mais cautelosas a distância, especialmente quando não conseguem ver os outros participantes, e isso ocorre com mais ênfase na comunicação assíncrona do que na síncrona” (p. 129)

“Na maioria dos cursos a distância, os alunos devem entregar tarefas para serem avaliadas, e a tecnologia de comunicação usada para isso lhes permite formular perguntas e receber suas respostas. Proporcionar feedback desse modo possibilita ao instrutor, moderador ou ao orientador estabelecer uma sensação de participação no curso.” (p. 129)


Criação do Aprendizado Autodirigido

“A capacidade de realizar toda ou a maior parte da criação do próprio aprendizado de uma pessoa, de avaliar o próprio desempenho e de fazer os ajustes adequados são os atributos de um aluno autodirigido […] Tendo em mente que a interação consome tempo e dinheiro, é importante para os profissionais de criação estimar o quanto seus alunos são capazes de agir de modo independente e o quanto precisam de interação com o instrutor e a instituição de ensino.” (p. 130)


Monitoramento e Avaliação

“Na educação a distância, pelo fato de o aluno estar distante do instrutor e de este normalmente estar longe da entidade administrativa, o sucesso de toda a iniciativa depende de um sistema edicaz de monitoramento e avaliação. […] Uma das poucas generalizações que se pode fazer a respeito de qualquer programa de educação a distância é que um bom sistema de monitoramento e avaliação pode conduzir a um programa bem-sucedido, ao passo que um sistema ruim quase certamente levará ao fracasso.” (p. 130)

[Aqui o autor especifica que é importante uma especificação preliminar dos bons objetivos de aprendizagem, elaboração de trabalhos por parte dos alunos, sendo gerenciados pelo educador, e aqui um ponto importante é a questão do tempo de realização, e por último a utilização de bons relatórios e coleta de dados] (p. 130 a 132)


Direitos Autorais

[Neste ponto, o autor alerta para as limitações legais da utilização de materiais que possuam algum tipo de limitação de direitos autorais e intelectuais e a necessidade de obtenção destes direitos para veiculação de materiais como livros, textos, vídeos e outros que estão sob a lei]


Princípios Gerais de Criação

[Neste ponto, o autor recupera todos os pontos do texto, expondo quais características tem de estar sob os olhos do criador de um curso a distância. Entre eles, podemos destacar uma boa estrutura, objetivos claros, unidades pequenas, participação planejada, integralidade, repetição, síntese, simulação e variedade, modularidade, feedback e avaliação.] (p. 134 a 135)

Ponto de vista: Randy Garrison

[No final do texto, o autor coloca a posição de um outro pensador, explicitando a necessidade da adoção de um sistema como o descrito nos temas anteriores para dar um passo além na educação] (p. 135)

“É momento de considerarmos seriamente como criamos e veiculamos experiências educacionais levando em conta a adoção em grande escala da tecnologia de comunicações na sociedade em geral. Até agora, esses progressos não exerceram um impacto significativo nas tradicionais instituições educacionais” (p. 135)

MOORE, Michael & KEARSLEY, Greg. Educação a Distância

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